Buenos Aires

Buenos Aires

Assim como todas as grandes metrópoles, Buenos Aires tem várias Buenos Aires dentro de si. Você pode explorar o lado mais europeu, por exemplo, passeando pela Recoleta e seus palácios e praças de ares aristocráticos. Pode apreciar uma ópera no Colón, um dos melhores teatros líricos do mundo, e se deliciar com a gastronomia típica, resultado das influências espanhola e italiana. Pode absorver conhecimento nas livrarias e nos museus ou flanar pelas ruas planas de monumento em monumento. Mas também poderá ter contato com a cultura do mundo inteiro, em festivais, na música e nas galerias.
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Informações úteis: Buenos Aires

O verão vai de dezembro a março (média de 28°C) e o inverno, de junho a setembro (média de 13°C)
Espanhol
Cerca de 2,89 milhões de habitantes
203,3 km²
(UTC -3) Mesmo horário do Brasil
Peso Argentino
+11
220 V

Cultura

Uma vez ao ano, Buenos Aires promove A Noite dos Museus, geralmente em outubro, quando a entrada para seus 189 museus e espaços culturais é grátis para todos. Não deu sorte de estar na cidade nesse dia? Deguste um a um, começando pelo Malba e pelo Museu Nacional de Belas Artes, duas grandes amostras do melhor que temos de arte na América Latina. O Museu de Arte Moderna, o Mamba, tem Dalí, Picasso, Miró e Matisse na coleção permanente e organiza exibições temporárias muito boas. Para história, o começo pode ser o Museu Evita, a figura mais emblemática da Argentina no último século.

A cultura portenha, no entanto, é vivida nas ruas, comprando o jornal como os moradores e tomando o café como eles. Ou, ainda, nos estádios de futebol, Boca Juniors e River Plate, e também no Hipódromo, apostando em cavalos – como fazia Carlos Gardel. E ouvindo tango, aliás, mas não apenas: Buenos Aires é rock'n'roll até a última gota de Fernet. Ou de mate. Ou de um vinho malbec.

Comida

As especialidades portenhas têm influência italiana e espanhola. Massas, tortas e guisados fazem parte do cardápio de todo restaurante convencional. Herança dos gauchos, os homens do campo, a parrilla é a forma clássica de consumir a carne, que na Argentina tem cortes próprios e qualidade admirada por todos. Empanadas são o salgado típico, com recheio de carne, queijo ou palmito. Mas a metrópole exibe também sua face multicultural na imensa variedade de especialidades.

Puerto Madero tem, nas docas restauradas, os endereços mais requintados. Palermo e Las Cañitas são o núcleo gastronômico da moda, com menus de diferentes lugares do mundo junto com as últimas tendências de ambientação. San Telmo, de estética mais colonial, também tem uma grande variedade de casas. A avenida Corrientes é o lugar ideal para saborear pizzas. O chimarrão, bebida típica, não se experimenta em restaurantes, mas sim em rodas de amigos ou individualmente – basta comprar a erva-mate, a cuia e a térmica em qualquer mercadinho. Vinho da casa, num país com tantos rótulos de excelência, não é uma aposta arriscada.

Noite

A cidade não dorme – e, se você quiser, pode não dormir com ela. De milongas, os lugares onde se dança o tango, até descolados bares de jazz, há de tudo em Buenos Aires. Se a ideia é tomar um drinque, Palermo, Retiro e Recoleta têm bares com cartas refinadas e mixologistas de primeira. Para ouvir rock, há muitíssimas opções. Winebars são alternativas para degustar vinho. Lá pelas 2h, nunca antes, a coisa começa a esquentar. Para dançar, esse é o horário perfeito. Em todos os bairros, boliches (como são chamados os bares com música na cidade) tocam cumbia, regatón, eletrônico ou tudo isso misturado. E também indie, funk, rock. Vale a pena aguentar acordado para se divertir e conhecer gente. Atenção: acompanhar a tendência local também é pagar mais caro, pois as casas noturnas costumam cobrar mais pelos mesmos drinques na hora do rush.

O que fazer

O que fazer em Buenos Aires? O reconhecimento da cidade se dá a partir de alguns de seus cartões-postais, como o Obelisco, a Plaza de Mayo, a Casa Rosada, La Boca, Caminito e Puerto Madero.

Vencidas essas etapas, é hora de escolher um dos 189 museus ou espaços culturais, ou quem sabe fazer um dos circuitos em bicicleta. As maiores áreas verdes estão no Parque Sarmiento ou no 3 de Febrero, em Palermo. O Hipódromo é para ser visitado aos sábados, quando há corridas de cavalo. Para espetáculos musicais, a avenida Corrientes é o lugar. Antiguidades podem ser garimpadas em San Telmo, tanto na feirinha concorrida aos domingos, chamada Feria de Plaza Dorrego, como nas transversais, cheias de lojinhas de arte e design.

O Café Tortoni é um clássico, mas o gostoso mesmo é experimentar vários cafés para eleger o seu favorito. Peça um cortado, como os locais. O mesmo esporte pode ser feito em livrarias, que há aos montes.

Compras

Cada bairro tem seu perfil de compras: antiguidades em San Telmo, livros na Corrientes, couros no bairro de Retiro. A vanguarda em design de objetos, roupas e decoração está em Palermo Viejo. Para trazer suvenires típicos, passe por La Boca ou pela Calle Florida. O shopping Galerías Pacífico é um clássico dos brasileiros, bem como o Patio Bullrich. Em Las Cañitas, Palermo Viejo, Palermo Hollywood, Bairro Norte e San Telmo é possível fazer compras até a madrugada. Para a experiência ficar completa, é preciso conhecer algum dos tantos mercados e feiras da cidade. Aos sábados, domingos e feriados, os artesãos estão em diferentes parques e praças.

Transporte

Em Buenos Aires metrô é subte, ônibus é colectivo e táxi pode ser táxi ou remis (um pouco mais caro, acionados por rádio). O legal é que, como a cidade é plana, os bairros do centro são traçados como num jogo de damas e as numerações sempre seguem uma ordem lógica, de 100 em 100, é muito fácil se localizar e se mover, calculando sem erro quantas quadras faltam para chegar ao destino.

Portanto, não tenha medo de se locomover a pé ou de bicicleta. Se precisar do transporte público, o bilhete único deles é o SUBE, sigla para Sistema Único de Bilhete Eletrônico, e pode ser comprado em qualquer estação de metrô ou nas bancas.

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