Memphis

Memphis

Fundada em 1819, a maior cidade do Tennessee é uma mistura de tradição sulista e eficiência moderna, onde antigos armazéns de algodão dividem espaço com a arquitetura futurista da Pyramid Arena. Memphis é a terra de Graceland, a mítica mansão de Elvis Presley, e berço do blues, do rock'n'roll e do soul. Durante muito tempo foi centro exportador de algodão, mas o declínio econômico a atingiu em meados do século XX. Em 1968, os tumultos após o assassinato de Martin Luther King Jr. em um hotel local foram o golpe fatal. Graças ao forte investimento econômico dos últimos anos, hoje é uma das cidades mais vibrantes dos Estados Unidos.
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Informações úteis: Memphis

Verão com médias de 28°C e inverno com temperaturas em torno dos 5°C. Os meses mais chuvosos são novembro e dezembro
Inglês
Cerca de 655,7 mil habitantes
815 km²
(UTC -6) 2 horas a menos que o horário do Brasil
Dólar Americano
+901
110 V

Cultura

Quando se fala em Memphis, a primeira coisa que vem à cabeça é Elvis Presley. Embora o rei do rock tenha nascido em Tupelo, no Mississippi, foi no Sun Studio do produtor musical Sam Phillips que ele gravou seus primeiros sucessos.

Elvis se apaixonou pela cidade e, em 1957, aos 22 anos, comprou Graceland, mansão hoje transformada em museu e local de peregrinação para seus milhares de fãs. O Sun Studio também está aberto a visitas e é interessante ver o lugar onde Phillips registrou pela primeira vez não só o timbre grave e melodioso de Elvis, mas as vozes de Johnny Cash, Jerry Lee Lewis e Carl Perkins. Juntos, eles ficariam conhecidos como o Quarteto de Um Milhão de Dólares.

Para entender um pouco mais da contribuição de Memphis para a música, siga até o Rock’n’Soul Museum, na Beale Street, onde várias jukeboxes dão aos visitantes a chance de ouvir os sucessos que começaram ali.

Comida

Embora a variedade de restaurantes seja grande, a paixão local é mesmo o churrasco. As costeletas de porco, o prato mais pedido, costumam ser assadas lentamente e servidas com um molho de tomate e vinagre. Especialidades sulistas – como rolo de carne, feijões assados, frango e peixe fritos – também têm espaço nos cardápios, principalmente nos restaurantes da Main Street. Ao longo da Summer Avenue ficam os melhores lugares para comer tacos, enquanto as casas mais sofisticadas estão na região de East Memphis.

Noite

Jazz, blues e country estão concentrados nos clubes da Beale Street, um trecho de três quarteirões que costuma ficar animado até altas horas. Quem prefere rock pode seguir para as áreas em Midtown e Downtown, onde a música ao vivo atrai um público bem eclético, que busca do rock de raiz ao punk, garage e hard rock. Saindo do circuito musical, Tunica County fica a poucos quilômetros de Memphis, mas vem atraindo cada vez mais gente da cidade graças a seus oito cassinos. O cenário lembra um pouco Las Vegas, com hotéis e restaurantes temáticos, mas em menor escala.

O que fazer

O que fazer em Memphis? Em 4 de abril de 1968, o pastor Martin Luther King Jr. foi assassinado com um tiro no terraço do Lorraine Motel, mudando para sempre o cenário político americano. Hoje, o motel abriga o National Civil Rights Museum. Seu acervo explica a história do movimento pelos direitos civis americano, do século XVII aos dias de hoje. O bairro onde ele fica pouco mudou desde os anos 1960 e é um passeio interessante. Se o tempo colaborar, visite o Overton Park, onde os moradores fazem piqueniques nos finais de semana. Dentro do parque ficam o zoológico, o College of Art e o Brooks Museum of Art, com acervo de pinturas, esculturas, desenhos e fotos.

Compras

Há muitas opções, de ingredientes para cozinha a lembranças de Elvis. Para os caçadores de antiguidades e itens de colecionador, tente o bairro de Cooper-Young. As lojas de discos em Beale Street oferecem uma impressionante variedade de CDs e a lojinha de lembranças do Sun Studios pode ser um bom lugar para comprar artigos que lembram os músicos que passaram por ali.

Transporte

Memphis não é exatamente uma cidade feita para andar a pé. Suas atrações estão muito espalhadas e estacionar o carro no centro pode sair caro. Quem não quiser pegar táxis pode optar pelas 35 rotas de ônibus, com pontos indicados por uma placa verde e branca. É possível comprar a passagem com o motorista, mas a quantia de dinheiro deve ser exata. O sistema de bonde foi renovado e opera com vagões reformados dos anos 1920 em uma rota circular que inclui a Main Street, a Pyramid, o National Civil Rights Museum e a Central Station. Há ainda uma rota ao longo do rio. Pode ser a melhor opção para passear pelo centro da cidade – e há um passe válido para o dia todo.